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FIOS DA INFÂNCIA

Apresentação

Nós podemos reinventar o mundo, disse Paulo Freire.

Com este livro, as autoras Ángeles e Isabel Abelleira estão nos dizendo: nós podemos reinventar a escola.

Sim, podemos reinventar a escola, que formará pessoas, que, por sua vez, poderão transformar o mundo.

A escola precisa ser um espaço de construção de conhecimento, de esperança, de aprendizagens signi cativas, de histórias compartilhadas. A escola precisa ser um lugar de vida.

O livro Os os da infância faz um convite aos educadores: costurar uma manta simbólica, o a o, alinhavando a teoria e a prática, a vida dentro e fora da escola, a natureza, a cidade, as famílias, os professores, a cultura, a arte, a poesia, a amizade, os sentidos, as descobertas, a pesquisa, os cheiros, as vozes, as brincadeiras, o tempo e a infância. Nenhum sentido passa despercebido, desde o cheiro de um dia de sol, depois de muitos dias de chuva, até uma cerimônia de despedida do verão.

Cada capítulo do livro é um o de esperança. E, mais uma vez, lembro-me de Paulo Freire:

“É preciso ter esperança, mas tem que ser esperança do verbo esperançar, porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar‐se com outros para fazer de outro modo.”

Esperançar uma escola que respeite o tempo da infância, que seja habitada por pessoas que acreditam, que valorizam, que reconhecem a potência das crianças.

Esperançar uma escola que dê tempo, que tenha tempo e que seja tempo de viver a infância.

Que este livro seja o o condutor de novas e boas práticas; que seja inspirador e provocador de outras ideias, de outras mantas e de outros os fios.

Tais RomeroPedagoga; mestranda em Educação: Formação de Formadores pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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