
Viagens Pedagógicas
Essa bendita esperança
Cada vez que um novo grupo se forma para o curso no Jardín Fabulinus/Argentina, eu
lembro, eu escrevo e eu falo de José Saramago, sobre sair da ilha para ver a ilha.
Normalmente as pessoas se identificam com essa possibilidade e se não tinham pensado
antes, passam a considerar a saída das próprias ilhas, para então se reencontrarem com
elas mesmas. É uma viagem também para dentro, para entender o que acontece fora.
Este movimento que é fazer uma viagem pedagógica, sair do trabalho, da rotina, do
lugar, para olhar além da ilha e o que pode ser esse movimento se não a ESPERANÇA?
Aquela esperança que nos falou Paulo Freire: “É preciso ter esperança, mas ter esperança
do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar.E esperança
do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir
atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante,
esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo...”
Porque pensar que a educação e a esperança ao caminharem juntas podem
trans(formar), (transformar)-SE, transformar-ME, no mundo e o mundo, é também, acreditar no futuro, é acreditar na escola como um organismo vivo, um lugar de vida e de futuro. Não é de uma esperança romântica que eu estou falando, é da ESPERANÇA corajosa, que oxigena os espaços da escola, que abre, que movimenta, que projeta, que olha e vê, que é curiosa, criativa e ousada. Eu acredito nesta bendita ESPERANÇA.
Tais Romero - Fundadora da Pedagogia Subjetividade
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